quinta-feira, 25 de abril de 2024

Defesa recorre ao STJ com novo habeas corpus contra prisão dos irmãos Batista

Em nota divulgada no início da noite, Kakay afirmou que recorreu ao STJ por considerar a prisão preventiva 'injusta e desnecessária'

Compartilhar

Wesley e Joesley Batista (Foto: Paulo Fridman/Bloomberg e Adriano Machado/Reuters)

Agência Brasil

 

Wesley e Joesley Batista (Foto: Paulo Fridman/Bloomberg e Adriano Machado/Reuters)

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, protocolou nesta sexta-feira (15) um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender a prisão dos empresários e irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, holding que controla a JBS

 

Em nota divulgada no início da noite, Kakay afirmou que recorreu ao STJ por considerar a prisão preventiva decretada pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, “injusta e desnecessária”.

 

“Se os empresários fossem condenados pelo uso de informação privilegiada não pegariam o regime fechado, pois a pena mínima é de um ano. A prisão é desnecessária e ilegal”, acrescentou a defesa dos empresários.

 

Joesley Batista foi ouvido nesta sexta-feira em audiência de custódia pelo juiz João Batista Gonçalves. Esse tipo de audiência serve para que o acusado relate as condições em que foi preso. O juiz decidiu manter a prisão preventiva do empresário, alegando que, por suas condições financeiras, há “risco concreto de fuga”.

 

A audiência, que se refere à investigação sobre Joesley e seu irmão Wesley Batista no processo que apura se eles teriam usado informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro (insider trading), durou cerca de meia hora. Durante a audiência, Joesley negou que tenha sofrido maus-tratos durante sua prisão e disse que é inocente e não cometeu o crime.

Últimas notícias