quinta-feira, 28 de março de 2024

Duas vítimas mudaram versão e negaram que professor tenha matado Kauan, diz advogado

Declarações teriam sido feitas na audiência realizada no dia 13 de dezembro, quando negaram que o acusado estuprou e matou o garoto de 9 anos.Leia mais...

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Kauan foi visto pela última vez no dia 25 de junho de 2017 (Foto: Reprodução/ TV Morena)

G1 MS

 

Kauan foi visto pela última vez no dia 25 de junho de 2017 (Foto: Reprodução/ TV Morena)

Alessandro Rospide, advogado de defesa do professor acusado de matar e esquartejar o menino Kauan, de 9 anos, desaparecido desde junho de 2017, disse à TV Morena nesta terça-feira (30), que duas vítimas de abusos que prestaram depoimento na audiência do dia 13 de dezembro do ano passado mudaram a versão dos fatos apresentados à polícia e negaram que o réu tenha cometido os crimes contra o garoto.

 

“A gente está falando do estupro seguido de morte. Duas vítimas na audência anterior haviam negado o fato, e agora uma havia assumido, né?”, disse Rospide. Outras duas vítima do professor reafirmaram a versão sobre o crime. “[Uma vítima] Teria reiterado o fato. E, agora, essa outra vítima [da audiência de terça] também reiterou o fato”, afirmou.

 

As denúncias dessas vítimas foram importantes para manter o professor na prisão durante o período de investigação do caso Kauan. Na época, o número de vítimas chegou a dez.

 

O acusado negou todas as acusações diante do juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal, na audiência desta terça-feira. Ele foi o último a ser ouvido e só entrou na sala de audiência depois das testemunhas prestarem depoimento.

 

Estupro e morte

O garoto foi visto pela última vez no dia 25 de junho de 2017, em um bairro a cinco quilômetros de onde morava, em Campo Grande. O acusado foi preso quase um mês depois, no dia 21 de julho. Um adolescente de 14 anos apreendido pela polícia foi quem relatou como o crime teria ocorrido.

 

 

Para a Polícia Civil, Kauan morreu enquanto era estuprado pelo professor, que depois dos abusos forçou os adolescentes a ficarem na casa, esquartejou o corpo e o colocou em um saco preto no porta-malas de seu carro. Depois o acusado teria jogado o saco no rio Anhanduí.

 

O professor é acusado de um estupro de vulnerável com resultado morte, destruição ou ocultação de cadáver e desprezar o cadáver. Também é acusado de outros dois estupros de vulnerável, quatro estupros, seis induzimentos à prostituição, além de uma contravenção penal de molestar adolescente.

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