sexta-feira, 26 de abril de 2024

Empresários de MS participam do Minas Láctea em Juiz de Fora

O Minas Láctea é considerado um dos principais encontros do setor lácteo na América Latina.Leia mais...

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Assessoria

 

Minas Láctea foi a oportunidade de ver as novas tendências, novos equipamentos e as novas soluções que estão sendo descobertas (Foto - Divulgação)

 

Um grupo composto de 20 empresários da indústria laticínia de Mato Grosso do Sul, filiados ao Silems (Sindicato das Indústrias Laticínias de Mato Grosso do Sul), participou, de 18 a 20 de julho, em Juiz de Fora (MS), do Minas Láctea, que neste ano debateu a qualidade do leite como questão fundamental para a abertura de novos mercados ao seguimento. Os principais especialistas do Brasil e do exterior estiveram reunidos em eventos especiais no Instituto de Laticínios Cândido Tostes para debater o tema e buscar soluções a partir da experiência de outros mercados internacionais.

 

Segundo a presidente do Silems, Milene de Oliveira Nantes, a participação do grupo de empresários só foi possível graças ao apoio do Senai e do Sebrae/MS, que organizaram a missão empresarial ao Minas Láctea para proporcionar acesso às últimas inovações, tecnologias e tendências da indústria laticínia brasileira. “Esse evento é tradicional para a cadeia produtiva do leite e traz muitas palestras e minicursos dentro do Instituto Cândido Tostes, bem como a Feira de Equipamentos e Máquinas, com tendências e novidades reunidas todas em um único espaço”, destacou.

 

Milene Nantes acrescenta que no Minas Láctea o empresário pode ter acesso a novas maneiras de produção, de rendimento e de qualidade. “O objetivo é atualizar o empresário para que ele possa se tornar forte e competitivo mediante a concorrência. Esse é o objetivo do Sindicato, levar essa tecnologia, essa tendência para o empresário e trazer para ele uma nova possibilidade de mercado”, reforçou.

 

Participante

 

A empresária Silvana Gasparini Pereira, sócia-proprietária dos Laticínios Imbaúba, destaca que é um privilégio para cada empresa que pode participar de um evento de repercussão nacional e até internacional como é o Minas Láctea. “Para nós da Imbaúba, ele veio em um excelente momento porque, nesse período de tantas incertezas que nós estamos vivendo, estamos em dúvida entre investir ou não investir. Aqui você sente o clima do setor, é uma feira específica para área de laticínios e é muita mais focada do que a Fispal, que é a feira da indústria da alimentação e aborda alimentação como um todo, não só laticínios”, analisou.

 

Ela ressalta que o Minas Láctea foi a oportunidade de ver as novas tendências, novos equipamentos e as novas soluções que estão sendo descobertas. “Outra coisa que eu acho muito interessante é poder fazer essa troca de experiência com outras pessoas do mesmo segmento. Encontramos, por exemplo, empresários donos de laticínios que têm as mesmas dificuldades que a gente e outros que já passaram pela nossa fase e já superaram e estão nos apontando os caminhos. Assim como a gente aponta caminhos para aqueles que a gente percebe que estão com dificuldades que nós já superamos”, falou.

 

A sócia-proprietária dos Laticínios Imbaúba pontua que um ponto muito interessante para os empresários foi a procura e descoberta de novos fornecedores, principalmente de embalagens e material de laboratório. “A gente consegue identificar produtos similares com preços mais acessíveis. É muito interessante também você conhecer os seus fornecedores porque normalmente a tratativa é toda através de telefone e quando você chega aqui e fala ‘olha, eu sou a Silvana, sou lá da Imbaúba, tenho conversado com você e tal’, fica outra coisa a relação. É muito mais fácil, muito mais agradável daqui para frente você conversar com essa pessoa já tendo a encontrado, isso estreita laços”, afirmou.

 

O evento

 

Organizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), o Minas Láctea é considerado um dos principais encontros do setor lácteo na América Latina. O evento engloba o 31º Congresso Nacional de Laticínios, a 43ª Exposição de Produtos Lácteos (Expolac), o 43º Concurso Nacional de Produtos Lácteos, 43ª Exposição de Máquinas, Equipamentos, Embalagens e Insumos para a Indústria Laticinista (Expomaq) e a 38ª Semana do Laticinista.

 

O coordenador do Minas Láctea, Adauto Lemos, destaca que a ideia é aperfeiçoar conhecimentos sobre o leite brasileiro, o impacto dos cruzamentos genéticos de nossas raças sobre a produção leiteira e suposições futuras. Nos três dias da Feira, representantes do G100 (Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios) e da Universidade de Parma, na Itália, reuniram-se para discutir a qualidade do leite, apresentando os caminhos que a Itália adotou em seu território e em países parceiros.

 

“A Itália possui inúmeros exemplos de sucesso de empresas italianas que investiram em outros mercados de leite e que precisaram adaptar a qualidade desse leite para a linha de produção que se desejava”, explicou Adauto Lemos, completando que o evento também disponibilizou curso para apresentar as novas exigências da legislação dos EUA aplicadas às empresas interessadas em exportar (ou que já são exportadoras) para aquele país.

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