sexta-feira, 29 de março de 2024

HPV: Poder publico precisa reforçar prevenção em MS, alerta deputado

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Assessoria

 

A baixa adesão das faixas etárias à campanha de vacinação contra o HPV em Mato Grosso do Sul pode ocasionar um gave problema de saúde publica e colocar no alvo a responsabilidade das autoridades da saúde. É o que avalia o deputado estadual George Takimoto (PDT), ao reiterar apelo que fez ainda no governo Dilma Roussef para que toda rede publica fosse abastecida com estoques suficientes para cobrir a demanda, além de reforçar as campanhas preventivas com a mobilização da sociedade e o envolvimento dos governos estaduais e prefeituras.

 

O HPV (Papilovírus Humano) pode ser transmitido de mãe para filho no momento do parto ou pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas durante relação sexual. As suas vítimas potenciais são adolescentes e jovens. Até janeiro passado só as meninas eram vacinadas. Em junho foi incluído também o sexo masculino. O Ministério da Saúde redefiniu a faixa etária do publico-alvo para a imunização, ampliando a dos meninos, que era de 12 a 13 anos de iade e passou para 11 a 15 anos incompletos. As meninas em idade de vacinação estão na faixa entre nove e 15 anos.

 

CHAMAMENTO

 

Segundo Takimoto, a sociedade também possui sua parcela de responsabilidade, sem a qual uma campanha do gênero dificilmente alcança suas metas. “Porém, é necessário que os governos dos estados e municípios invistam no chamamento da população, antes capacitando a estrutura da rede de assistência por meio da disponibilidade de profissionais, de logística e de estoques para oferecer a prevenção”, afirmou.

 

Além da baixa adesão registrada pelo Ministério da Saúe, a preocupação de Takimoto leva em conta o aumento da demanda, que cresceu com a inclusão dos adolescentes do sexo masculino. A vacina é disponibilizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Para os meninos, a vacina tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa etária para a vacinação visa proteger meninos e meninas antes do início da vida sexual. Nas meninas, a vacinação proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal, lesões pré-cancerosas, verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus.

 

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) aponta ocorrência de 18.000 casos novos de câncer do colo uterino no Brasil a cada ano. Aproximadamente quatro mil mulheres morrem vítimas dessa doença no país. Levantamentos do final do ano passado contabilizavam em Mato Grosso do Sul 93 mil adolescentes do sexo masculino, entre 11 e 15 anos incompletos, e 155 mil meninas de nove a 15 anos de idade.

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