sexta-feira, 26 de abril de 2024

Ishy faz balanço da greve geral e diz que luta continua

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Assessoria

 

O vereador Elias Ishy relatou que os protestos foram iniciados na madrugada do dia 28, na rodovia de acesso do Distrito industrial (MS 156) - Foto: Éder Gonçalves

A Greve Geral realizada no dia 28 de abril teve adesão de trabalhadores e trabalhadoras de todo o país. Em Dourados, a mobilização superou a expectativa da organização, o Comitê de Defesa Popular e a Frente Nenhum Direito a Menos (sindicatos como dos Correios, trabalhadores em educação, Associação de Docentes da UFGD, entre outros).

 

O vereador Elias Ishy relatou que os protestos foram iniciados na madrugada do dia 28, na rodovia de acesso do Distrito industrial (MS 156). Ele lembra que houve panfletagem na rotatória da reserva indígena e fechamento dos bancos. “À tarde, um grande ato tomou a avenida Marcelino Pires e envolveu diversos segmentos da sociedade douradense”, afirma.

 

Segundo informações, no país, aderiram à greve 35 milhões de pessoas – a maior da história do Brasil. Desses, 15 mil em Dourados. Além ainda da ocupação da escola Presidente Vargas, onde o vereador destaca outro saldo positivo: o envolvimento dos secundaristas por todo o país, demonstrando a preocupação dos jovens com o futuro.

 

Ele destacou também a importância da participação da Igreja Católica, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e algumas religiões protestantes, que pediram para que os fiéis aderissem a Greve. “Ninguém em sã consciência gosta de greve, mas elas são o último recurso quando o diálogo não está aberto”, disse.

 

O parlamentar ainda considerou como “lamentável” as afirmações do deputado eleito por Dourados, Geraldo Resende, que votou favorável ao projeto da reforma trabalhista. Resende criticou as manifestações e os sindicatos, dizendo que a “greve é do atraso” e do PT. “Essa mobilização não é partidária, é um ataque aos direitos conquistados há quatro décadas por todos os trabalhadores. Retrocesso político e cultural é pensar desta forma. Quanto à greve, ela é garantida constitucionalmente”, diz Ishy.

 

Para o vereador, o movimento contra as reformas trabalhista, previdenciária e terceirização não vai parar. Ele recordou que o Dia do Trabalhador também foi celebrado este ano em meio a um ataque sistemático e ostensivo aos direitos conquistados, precarizando as condições de vida em favorecimento do grande capital financeiro. “E para quem pensa que o movimento acabou, está enganado. Vamos continuar, por nenhum direitos a menos”, finalizou.

 

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