quinta-feira, 25 de abril de 2024

‘Não tive medo’, diz testemunha que encontrou corpo de Renato Otoni

Dois jovens se depararam com o veículo atolado em trilha ao lado de uma plantação, em Castilho (SP)

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Corpo de ex-gerente industrial foi encontrado em área rural próxima a Castilho (SP) na terça. (Foto: Sérgio Colacino/JPNEWS)

JP News

Corpo de ex-gerente industrial foi encontrado em área rural próxima a Castilho (SP) na terça. (Foto: Sérgio Colacino/JPNEWS)

Um mecânico desempregado, de 18 anos de idade, foi quem viu primeiro o carro parado em uma trilha de terra entre uma mata e uma lavoura na área rural da região do Iate Clube de Castilho (SP), por volta das 18h de segunda-feira. O jovem, que preferiu não ser identificado, não estranhou a presença do veículo de Renato Bastos Otoni, em frente a plantação. Entretanto, como faz costumeiramente, o rapaz passou pelo local junto a um amigo de 13 anos, por volta das 14h da tarde desta terça-feira (16) e se deparou com o carro novamente. Desta vez, resolveu ver mais de perto e notou que havia alguém imóvel em seu interior e que o carro estava atolado.

 

“Estava caminhando, em direção ao rio, como sempre faço. Vi o carro e achei que estava abandonado por estar atolado. Só no outro dia é que vim mais perto e vi que tinha alguém dentro. Mas, não me assustei e nem tive medo. Contamos a mãe e ao tio de meu amigo”, disse o mecânico.

 

O tio do garoto de 13 anos acionou a Polícia Militar do estado de São Paulo, que comparou as características do veículo com as do carro que estava sendo procurado pela investigação da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Três lagoas. A perícia técnica paulista foi acionada e compareceu a cena do crime. A delegada que investiga o caso, Leticia Mobis Vieira confirmou que o corpo é o do ex-gerente comercial, Renato Bastos Otoni.

 

Os trabalhos de perícia técnica e remoção do corpo do ex-gerente industrial foram finalizados por volta das 16h30. Os restos mortais foram levados para o Instituto Médico Legal de Castilho, onde deverão ser concluídos a identificação e balística. A arma utilizada no possível suicídio e um projetil, além de pertences pessoais como um relógio e um óculos foram recolhidos do interior do veículo.

 

Ainda de acordo com a delegada Letícia Mobi, o celular de Renato Ottoni, que estava sendo rastreado pela Dem, chegou a emitir sinais do local aonde o corpo estava, mas, a princípio, o aparelho não foi localizado.

 

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