sábado, 27 de abril de 2024

“Preservar a Usina Velha é responsabilidade de todos”, diz Ilson Venâncio

O coordenador do Museu Histórico de Dourados fez palestra aos Escoteiros e alerta para preservação da Usina Velha. Leia mais...

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João Pires

 

Ilson Venâncio é coordenador do Museu Histórico de Dourados, há 7 anos (Foto - João Pires)

 

O interesse em conhecer a história de Dourados tem contribuído e despertado cada vez mais a visitação na “Usina Velha”, um dos principais pontos turísticos de Dourados.

 

Construída em 1949, no antigo Mato Grosso, a Usina Filinto Muller foi responsável pela produção de energia elétrica no pequeno povoado da época, funcionando à lenha e posteriormente com motores à diesel. Hoje, apesar de ter sobrado apenas ruínas, além das visitações, principalmente por estudantes, também tem servido de cenário para fotografias, onde diariamente profissionais da área utilizam para criação de books.

Ilson aponta para a chaminé que já foi atingida por um raio (Foto - João Pires)

 

A reportagem do Estado Notícias acompanhou, no sábado (16), um grupo de Escoteiros que ouviram um pouco da história da Usina, pelo coordenador do Museu Histórico de Dourados, Ilson Venâncio.

 

Para ele, o número crescente de pessoas que visitam a Usina Velha é fruto dos trabalhos de conscientização desenvolvido nas escolas e na comunidade. “A Usina Velha é a única coisa que a gente tem de referência material histórica. Se ela acabar quem vai perder somos nós, pois esse referencial é nosso”, disse.

 

Venâncio conta que há alguns meses a chaminé, principal símbolo do local, quase ficou comprometida devido a uma figueira que brotou em meio às rachaduras, sendo necessário a intervenção do Corpo de Bombeiros, que utilizou diversos anéis de metal para evitar o rompimento. “A chaminé tem uma rachadura de um raio que caiu sobre ela e por pouco a figueira não estourou tudo”, relatou.

 

Diversos projetos de revitalização do local já foram feitos nas últimas gestões municipais, porém, nenhum de fato saiu do papel. Ilson Venâncio alerta que  a cada dia a Usina perde mais um tijolo. “Se a Usina Velha estiver comprometida a nossa história é que vai acabar”. Essa luta de preservar é nossa”, concluiu Ilson Venâncio.

 

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