sexta-feira, 29 de março de 2024

Recapeamento do Governo do Estado não ‘atravessa’ a Marcelino Pires

Somente os serviços de delimitação de estacionamento nas esquinas estão sendo feitos, mesmo assim lentamente

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João Pires

 

Recapeamento da rua Hayel Bon Faker parou no cruzamento da avenida Marcelino Pires (Foto - João Pires)

 

As obras de recapeamento das principais avenidas de Dourados, prometido pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em novembro de 2015 segue em passos lentos ou ‘devagar quase parando’.

 

Na época, como amplamente divulgado pela mídia, o secretário de Estado de Infraestrutura, Edinei Marcelo Miglioli, confirmou que o recapeamento contemplaria quase 390 mil m² de asfalto nas avenidas, Hayel Bom Faker, Marcelino Pires e Joaquim Teixeira Alves. No entanto, dois anos após o anúncio, confirmado pelo governador Reinaldo, somente a obra da avenida Hayel Bon Faker teve início e, segundo consta, não deve ultrapassar o limite da avenida Marcelino Pires, contemplando assim, somente a região centro norte da cidade.

 

A obra na Hayel Bon Faker (antiga rua Bahia) iniciou em agosto de 2016, pela empresa Santa Fé Engenharia e Construções LTDA, porém, além dos serviços encerrarem na avenida Marcelino Pires, até o momento nenhuma pintura de sinalização foi feita e os maquinários não são vistos trabalhando há pelo menos 20 dias. Somente os serviços de delimitação de estacionamento nas esquinas estão sendo feitos, mesmo assim lentamente.

 

As avenidas Marcelino Pires, Joaquim Teixeira Alves e Weimar Gonçalves Torres estão recebendo somente os serviços de tapa-buracos, executados pela Prefeitura de Dourados (Foto - João Pires)

 

Nas outras avenidas, também não foram iniciados os trabalhos e não existe sequer previsão. Na avenida Marcelino Pires, por exemplo, no trajeto partindo do Ubiratan Esporte Clube até ao Monumento ao Colono a via está se tornando uma ‘colcha de retalhos’, tendo em vista os constantes serviços de tapa-buracos, feitos de forma paliativa pela Prefeitura de Dourados.

 

O fato tem causado indignação dos douradenses, como o Jean Lucio Nunes, que trabalha como taxista há sete anos em Dourados. “O serviço não deveria parar na Marcelino, pois daqui por diante só tem tapa-buraco, incluindo nas outras avenidas”, comentou ao Estado Notícias.

 

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