sábado, 20 de abril de 2024

Rock in Rio tem gari roqueiro que sonha ver show do Guns n’Roses

Gari é fã de música e está no evento pela 1ª vez. Com um corte de cabelo moicano e pintado de vermelho reluzente, Rodrigo ainda usa acessórios como anel de caveira e diversas pulseiras.

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Rodrigo Cavalcante, 38 anos, é um dos garis que trabalha no evento(Foto:Cristina Boeckel)

G1

Rodrigo Cavalcante, 38 anos, é um dos garis que trabalha no evento(Foto:Cristina Boeckel)

No Rock in Rio, gari também é fã de rock. Rodrigo Cavalcante, de 38 anos, adora música e está trabalhando pela primeira vez no evento. Com um corte de cabelo moicano e pintado de vermelho reluzente, além de acessórios como anel de caveira e diversas pulseiras, ele chama a atenção de todos que circulam pela Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio. Realizando um sonho de estar no festival, ele sonha em poder assistir ao show de sua banda favorita, os Guns n’Roses.

 

“Se der para chegar perto, sentir só o cheirinho já está bom. É a realização de um sonho, ainda mais com o Guns”, explicou Rodrigo, cuja música favorita é Welcome To The Jungle.

 

Mas este não é o primeiro grande evento em que o gari roqueiro trabalha. Ele já é figura fácil também no carnaval, fazendo a limpeza da Marques de Sapucaí.

Com um visual alternativo, ele conta que sempre se sentiu acolhido. A esposa também é gari da Comlurb e os três filhos “compartilham da mesma loucura”.

“Meus trajes são diferentes. Eu não sou de moda, sou de montar a minha roupa e sair. Eu vou para casamento, para qualquer evento do meu jeito”, explicou.

 

O cabelo moicano faz a cabeça do gari roqueiro desde 2015 e já foi laranja (para combinar com o uniforme da empresa), verde, azul e preto. Ele conta que, como recebeu apoio dos colegas, não teve problema em manter o estilo que, como ele define é “punk rock”.

 

Rodrigo e seus colegas da Comlurb colocam em prática, pela primeira vez, um modelo de recolhimento de lixo que tenta ser 100% sustentável. No primeiro dia de festival, a empresa recolheu 66 toneladas de resíduos. Destes, 11,68 toneladas foram encaminhadas às cooperativas de catadores para reciclagem. Outras 54,4 toneladas de resíduos foram levadas para a Estação de Transferência do Caju, onde o material orgânico será transformado em composto e o resto vai virar energia.

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