sexta-feira, 19 de abril de 2024

Sesai não conclui obras em aldeias de Dourados e abandona material, denunciam índios

Indígenas apontam omissão do órgão federal como causa da falta de água na reserva de Dourados. Leia mais...

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João Pires

 

Caixas d’água estão abandonadas há mais de três meses em unidade de distribuição (Foto - João Pires)

 

Materiais hidráulicos que seriam utilizados em obras de ampliação de rede de água estão abandonados na reserva indígena de Dourados. Ao todo quatro caixas d’ águas com capacidade de pelo menos cinco mil litros cada uma seriam usadas para auxiliar no tratamento de água da aldeia Bororó e foram abandonadas há mais de três meses em uma das unidades de distribuição.

 

A denúncia foi feita pelas lideranças indígenas que comandam o bloqueio da MS-156, que liga Dourados a Itaporã. A

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rodovia está fechada desde segunda-feira pelos índios que cobram a perfuração de dois poços artesianos, prometidos pela Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena).

 

Ontem a reportagem do Diário do MS conversou com o capitão Gaudêncio Benites, da aldeia Bororó. Segundo ele, as caixas d’águas e diversos canos foram abandonadas pela própria diretoria da Sesai, que teria garantido que o serviço na rede de tratamento d´água seria feito simultaneamente com as perfuração dos poços. “O engenheiro da Sesai veio aqui e pediu que fosse instalado um padrão de energia elétrica para que fosse iniciado o serviço, mesmo assim até agora nada foi feito”, relatou.

 

Falta de peças de reposição é outro motivo para falta de águas apontado pelos índios (Foto - João Pires)

 

Além do abandono do material hidráulico, outros quatro poços de distribuição dentro da Bororó também necessitam de manutenção e apesar de estarem funcionando, o volume de água captado pelas bombas não é suficiente para abastecer toda a aldeia. “Isto representa muito pouco, tendo em vista que a rede de água da Bororó atinge quase 87 mil metros de extensão”, afirmou o líder indígena.

 

De acordo com o capitão Gaudêncio, também faltam peças de reposição e matérias elétricos para manutenção das bombas que apresentam defeito com frequência. “Já trabalhei na rede de saneamento da aldeia durante cinco anos e desde que a Sesai assumiu foi sempre assim”, afirmou ao Diário MS. Ainda segundo o líder indígena, nem o posto de saúde tem o abastecimento de água normalizado, sendo necessária a vinda de caminhões-pipa para atender os profissionais que trabalham no local.

 

Indígenas mantem bloqueio da MS-156 desde segunda-feira e só saem após inicio de obras (Foto - João Pires)

 

BLOQUEIO DA RODOVIA

 

Sem ter alternativa para reivindicar melhorias nas aldeias, os indígenas afirmam que mantêm o bloqueio da MS-156 até que seja iniciada a perfuração de poços artesianos para atender as aldeias Bororó e Jaguapiru. Anteontem o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) informou que conversou com a diretoria da Sesai, que teria garantido que as obras seriam iniciadas ainda hoje.

 

Já as lideranças indígenas das duas aldeias afirmaram à reportagem que os bloqueis seriam reiniciados na manhã de hoje e só liberam a partir da chegada das máquinas.

 

Ontem a rodovia foi novamente bloqueada de manhã e liberada às 17horas. A exemplo dos dois últimos bloqueios, os índios utilizaram troncos de árvores atravessados nas pistas duplicadas que ligam Dourados a Itaporã.

 

CONGESTIONAMENTO

 

A Polícia Militar esteve acompanhando os manifestos, orientando os motoristas a utilizarem roteiro alternativo para desviar do bloqueio. Houve congestionamento em uma das rotatórias que interligam a perimetral norte. Durante a tarde, os motoristas, principalmente dos caminhões que utilizam o anel viário até ao acesso à rodovia, tiveram que aguardar na fila até que os polícias controlassem o trafego de veículos.

 

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